Alguém já se deu conta de que a experiência pós-moderna de culto que está surgindo se parece mais com algo comercial do que experimental e relacional? Temo que com a amplitude (e profundidade) dos materiais agora disponíveis, aqueles que trabalham com jovens possam estar às livrarias cristãs em busca de poder no ministério ao invés de estarem atrelados a Deus.
Ministério da Franquia McFé
Não sei ao certo quantos líderes de jovens caíram presas dos ataques dos materiais, mas sei que sou um deles – e, definitivamente, não estou sozinho. Com o ministério jovem se tornando cada vez mais sistemático, resplandecente e profissionalizado, e com os livros sendo derramados aos borbotões a respeito de cada tema imaginável no ministério jovem, o número tende a crescer.
Porém, antes que eu seja mal compreendido e degolado como um dissidente do mundo das publicações para esse grupo, permita-me afirmar que de fato creio em artigos como “as Dez Características Fundamentais do Líder dos Jovens” que, certamente, são necessárias; na ajuda dos livros que modelam o ministério jovem (quando bíblicos), e nas ideias e liderança do tipo Yaconelli e Burns, que são inestimáveis. Sem dúvida que a vasta maioria destes materiais são desenvolvidos com o desejo de apenas glorificar a Deus, onde equipar os santos envolve construir uma plataforma sobre a qual estabelecer um ministério saudável.
Porém, pergunto-me: Será que com a continuidade da profissionalização e sistematização do ministério jovem não haverá uma mudança sutil no coração dos consumidores dos produtos desse ministério com respeito ao poder? Parece que há muitos materiais do ministério jovem – jogos, estudos bíblicos, sermões, programação, organização, objetivos, administração, desenvolvimento da liderança, cultura, como fazer o ministério da família, habilidades de relacionamento, ministério dos pequenos e evangelismo – em kits, livros, revistas, DVDs, web, áudio, conferências e uma variedade de outros formatos – que o buscar a Deus em oração em primeiro lugar pode parece... bem, digamos, secundário.
Hoon Kim
Líder Associado de Jovens da Associação Geral da IASD
Aqui entra uma questão muito controversa no meio JA. A "contextualização do Evangelho", que na verdade é tornar o evangelho com a cara de determinado grupo. Existem os que são a favor e lógicamente os que são contra. É uma questão a se considerar, pessoalmete sou a favor em determinados casos.
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